José Queiroz governa Caruaru pela quarta vez. |
Em Campina Grande, no ano de 2004, Veneziano Vital do Rêgo derrotou tradicionais lideranças políticas, assumindo a Prefeitura da maior cidade do interior paraibano. Campina Grande modernizou-se ainda mais, e a cidade ganhou com isso. Em Petrolina, foi a vez de um então desconhecido dentista, em 2008, derrotar a tradicional oligarquia da família Coelho: Júlio Lóssio, eleito prefeito da maior cidade do Sertão de Pernambuco. Já em Garanhuns, um cidadão que nunca havia sido prefeito - havia sido apenas deputado estadual - chamado Izaías Régis, vence a eleição e passa a governar a cidade das flores.
O curioso é que as três cidades exemplificadas se deram bem quando trilharam o caminho da renovação. Os três prefeitos que foram eleitos no relato acima fizeram (no caso de Veneziano, que já deixou a prefeitura de Campina Grande) ou fazem boa administração (no caso de Lóssio e Régis).
Quando será que Caruaru vai trilhar esse caminho? Caruaru tem agora um prefeito que governa a cidade pela quarta vez, José Queiroz. Intercalado com os seus mandatos, tivemos dois mandatos de João Lyra Neto e dois mandatos de Tony Gel. E são os três que dão as cartas na cidade. Recente pesquisa indicou que Tony Gel estaria na frente na disputa. Se Tony viesse a vencer, Caruaru continuaria com a marca de apenas três pessoas tendo governado a cidade desde 1983, marca menor do que muitas cidades menores, como Limoeiro e Lajedo - cada uma teve até agora cinco pessoas diferentes à frente de seus destinos. Valendo ressaltar que no caso de Caruaru, não conta Neguinho Teixeira, que governou a cidade durante o resto do ano de 2008, mas que assumiu apenas pela renúncia de Gel, e não pelo voto popular.
Não questionamos aqui a ética ou a honestidade e a boa intenção deles. Mas Caruaru precisa se modernizar. Alguns nomes, como Rivaldo Soares e Eduardo Mendonça, têm se colocado como opções para uma verdadeira renovação política em Caruaru, a fim de que a cidade siga o mesmo rumo que seguiram as cidades que são mais ou menos do seu porte, que são as três cidades citadas acima.
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