quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Rivaldo Soares conversou ao “pé do ouvido” com Armando Monteiro e lançou nota sobre as últimas decisões de Zé Queiroz

runo Muniz, de Santa Cruz do Capibaribe, escreveu em seu blog que uma proposta no mínimo inusitada aconteceu na manhã da última sexta-feira (22), em Santa Cruz do Capibaribe.

Rivaldo Soares conversando com Armando Monteiro - Foto Bruno Muniz
Rivaldo Soares conversando com Armando Monteiro – Foto Bruno Muniz
O fato se deu após o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro desembarcar no município para o lançamento do Plano Nacional de Cultura Exportadora (PNCE).
Em uma abordagem nos bastidores, o empresário caruaruense, Rivaldo Soares (PHS) questionou o ministro sobre a possibilidade de acrescentar uma plataforma digital (site) ao PNCE que viabilizasse a divulgação dos produtos e serviços existentes exclusivamente em Caruaru.
O ministro ouviu atentante e retrucou, afirmando que uma plataforma para abranger todo o Polo Confeccionista já estaria dentro do cronograma do PNCE, sendo assim inviável a criação de um departamento exclusivo para Caruaru. Mesmo assim, Armando se propôs a analisar educadamente a ‘proposta’.
Nesta segunda-feira, Soares lançou uma nota veiculada pelo seu partido, o PHS, onde tece críticas sobre decisões administrativas da prefeitura de Caruaru. Confira, abaixo, a nota. Na íntegra.
NOTA
O Partido Humanista da Solidariedade, através de seu Diretório Municipal de Caruaru, vem a público externar a posição do partido sobre algumas decisões administrativas tomadas pela administração do prefeito José Queiroz:
  1. O aumento do IPTU, neste ano de 2016, chegando a existir casos de reajuste de até 700%, demonstra a falta de sintonia da administração de Caruaru com a realidade do povo. A população de Caruaru, assim como no restante das cidades do país, passa por dificuldades econômicas, mas aqui essas dificuldades foram agravadas pela falta de uma política de desenvolvimento econômico. O resultado disso é que, no ano passado, 3.408 trabalhadores perderam seus empregos formais em nossa cidade. Portanto, esse fato faz com que mais de R$ 3 milhões deixem de circular mensalmente no comércio, dificultando ainda mais a crise econômica em nosso município.
  2. O reajuste das passagens de ônibus, nos últimos 16 meses, aprovados pelo atual prefeito, também demonstra a falta de sintonia com a classe trabalhadora. Em agosto de 2014, as passagens da área urbana custavam R$ 1,80, hoje já custam R$ 2,30. Nesse período de 16 meses, a tarifa foi reajustada em 28%, enquanto o salário mínimo aumentou 9%, em 2015. Agora, que o salário foi reajustado em 11%, os donos das empresas de ônibus querem um reajuste de mais 35%, e querem que as passagens passem para R$ 3,10. Vejam bem, enquanto o salário dos trabalhadores e das trabalhadoras teve um reajuste de 20%, em dois anos, os empresários de transporte já receberam, do prefeito, um reajuste de 28% e ainda querem mais 35%, indo de encontro com a realidade dos usuários do serviço de transporte público.
  3. Pedimos que os cidadãos e cidadãs de Caruaru atentem para o fato de que esses dois reajustes, do IPTU e das passagens, são verdadeiros atentados contra a economia popular e que para tentar tirar o foco da imprensa e das entidades representativas da sociedade caruaruense, o prefeito mandou para a Câmara de Vereadores o que chamamos de projeto “boi de piranha”. Trata-se do projeto que visa vender o terreno do Colégio Municipal Álvaro Lins. Enquanto a sociedade está perplexa com esse fato, dois aumentos escorchantes estão sendo empurrados de goela abaixo do povo de Caruaru.
Essa é uma tática usada por políticos matreiros e experientes, que tentam tirar a atenção do que verdadeiramente é mais prejudicial para o povo. Pra provar que essa venda do terreno é apenas um “boi de piranha” (que é o boi atirado na água para que as piranhas o ataquem, enquanto a boiada passa ilesa), que foi inventado só para tirar o foco desses reajustes de tarifas, é só observar a LOA 2016. A Lei Orçamentária não prevê a “Alienação de Bens” no valor de R$ 21 milhões. Na segunda página do projeto da LOA está escrito que a previsão para 2016 é a receita de apenas R$ 319.000,00 com venda de imóveis do município e não os R$ 21 milhões previstos com a venda do colégio Municipal.
Por tudo isso, o PHS conclama aos presidentes de entidades, partidos políticos e a imprensa, para impedir a venda do Colégio Municipal, mas também a lutarem contra esses aumentos absurdos nas tarifas e impostos municipais. Vamos ao Ministério Público tentar barrar esses reajustes, assim como a venda do patrimônio do povo. Vamos à luta!
Caruaru, 25 de janeiro de 2016.
Rivaldo Soares
Presidente do Diretório Municipal do PHS.

JORNAL DE CARUARU



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